terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ser músico é se vestir como um ?

por Rodolfo Minhoto

Hoje em dia tudo é mais mesclado, muito misturado, às vezes muito separado.
Desde as várias mudanças da história e as revoltas que trouxeram todo um conceito de liberdade de expressão, os jovens sempre ocasionaram mudanças na sociedade, suas principais conquistas e ideologias foram unidas em músicas, pinturas, livros, entre outras formas de cultivar a expressão humana.
O que eu tenho dito é o que vem ocorrendo em muitos locais, desde muito tempo atrás, as pessoas a favor de ''bons costumes'' vem serpenteando o estilo do jovem.

Mas e daí ?

Os jovens que decidem se vestir de modo diferente ao que fazem, quebrando um padrão, são geralmente repreendidos, como o caso de algo que pode ocasionar 'susto' na sociedade mais padronizada, mais ''clássica''. A questão de um jovem gostar de um estilo musical e usar vestimentas como camisa preta, calça jeans e coturno vem geralmente do Rock e do Heavy Metal, até aí ele está padronizado no estilo musical que gosta, mas e se ele resolve tocar um instrumento que não é nada 'amplificado' e sim clássico, como um instrumento erudito ?

Tendo um estilo particularmente nada ortodoxo em relação ao instrumento que toco (violino) ou o tipo de música que gosto de ouvir, me deparo com situações extremas do dia-a-dia em que me perguntam por que me visto como um ''metaleiro'' e estudo música clássica.
É de fácil resposta, vejam só, alguém que gosta de música erudita pode também gostar de Rock, ou qualquer outro estilo, muitos artistas são ''excluídos'' de seu cenário original por não ter as vestimentas de certas com as atitudes que tornam sua dedicação um tanto quanto moderna, por exemplo : Emilie Autumn, violinista e cantora, já foi vítima de Bullying e abandonou a maneira tradicional de estudo da música, para poder estudar sozinha e ler tudo o que queria aprender.
É de completa ignorância e insensibilidade que alguns julgam os outros pela vestimenta, pelo jeito de usar a roupa ou por adornos que se usa.
Um músico, geralmente um estudante, não precisa (com exceção das apresentações formais) usar uma vestimenta de caráter social e sério sempre, apenas para parecer um músico, nem precisa usar smooking para tocar algo, mas se for o caso, aposto que não hesitará em fazê-lo pois ele é orientado por alguém.


Um jovem roqueiro que gosta de música clássica não é tão raro, muitas bandas de Metal por exemplo usam sintetizadores (que moldam o som de um instrumento) e usam timbres de orquestra sinfônica como fundo para suas composições. O que pode ocasionar os fãs de rock a ouvir música clássica é a parceria de orquestras em shows, como por exemplo o ''Symphony Alive'' da banda 'KISS' e o ''Black Symphony'' da banda ''Within Temptation'' é o berço do interesse de muitos fãs interessados em instrumentos de orquestra.
De todo modo, este aluno ainda é um aluno normal e deve ser tratado como todos os outros, não deve ser julgado de outro modo, ou inferiorizado, o que faz um bom aluno é a perseverança e a atitude dele perante os estudos, não é de bom agrado condenar nem desestimular o mesmo só por ele se vestir como quer, sendo que ele pode ser um grande artista no futuro.


terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Quero ser músico !"



| Alex Massuia - Violoncelo.
| Cecília Araújo - Viola.


| Lucas Félix - Violoncelo.


| Mariane Lagoin - Violino.


| Rodolfo Minhoto - Violino.



| Thiago Torres - Violino, em apresentação especial
para o Maestro João carlos Martins em 2009.





O céu realmente é o limite para alunos do Projeto Música na Escola, eles não se cansam de dizer: - "A música não será somente um "hobby" para mim, mas uma profissão."


O projeto Música na Escola destaca-se não somente pela contribuição social, mas também pela ênfase de conhecimentos técnicos nos cursos que oferece.


Os professores e a coordenadora, estão sempre atentos aos novos talentos que são descobertos, e não são poucos. Dentre eles temos alunos que querem fazer carreira como violinistas (Thiago, Mariane e Rodolfo), como violista (Cecília), regência (Lucas), Violoncelo (Alex) e futuro Luthier (Rodolfo). Todos participam ativamente de festivais em outras cidades do Brasil, sempre que possível, divulgando assim, o nome da cidade e o projeto.


Esse ano, teremos duas alunas (Mariane e Cecília) que irão prestar vestibular de música nas faculdades mais renomadas do Brasil.


E esperamos também que este exemplo sirva para os demais alunos, para que estudem cada vez mais, fazendo o projeto crescer sempre.





por Michelle Picaço

domingo, 1 de agosto de 2010

Porque estudar música?

Por Celso Brescia Leal

Em todo o mundo muito se tem pesquisado e escrito sobre os benefícios de estudar música. Hoje este tema é abordado em diversos campos da ciência como na medicina, psicologia e pedagogia. A literatura sobre o assunto é extensa, numerosos artigos, textos e livros têm sido editados; eles trazem algum aprofundamento teórico e estão apoiados em pesquisas comparativas. As comparações são realizadas com dois grupos distintos, sendo um composto por estudantes de música e outro por não estudantes de música. Pesquisas feitas em áreas cognitivas, motoras, de saúde e percepção são conclusivas quanto às vantagens dos que estudam música.

Talvez o mais importante de se estudar música seja a diversão, a socialização e o prazer de fazer música, porém, enquanto nos divertimos desenvolvemos certas habilidades e competências que são úteis em diversos outros departamentos de nossas vidas. A lista de benefícios para quem faz música é bem grande e inclui melhorias em:

Processos da linguagem;
Inteligência espacial;
Criatividade;
Paciência;
Lógica;
Precisão física e mental;
Maior identificação com outras culturas, portanto maior tolerância;
Performance nas matérias do currículo regular (em todas as matérias);
Comportamento das crianças em salas de aula;
Concentração;
Disciplina;
O estudo de música ajuda a enfrentar desafios e assumir riscos;
O estudo de música ajuda no desenvolvimento emocional;
Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
Na saúde: a música cura ajudando a combater o mal de Alzheimer, a reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão, a diminuir o estresse; além de reforçar o sistema imunológico, ajuda a evitar osteoporose, etc;
Relacionamento interpessoal pela convivência em grupo.
O estudo de música é generoso pois nos traz saúde, física e mental, nos diverte, não impõe idade ou físico padrão, nos ensina a sermos mais tolerantes conosco e conseqüentemente com os outros, nos ensina a superar obstáculos de forma prazerosa e traz a interação ao invés da competição (um alívio para nossas vidas que enfrentam competição no trânsito, nos esportes, na vida profissional, na ditadura do “físico perfeito”, etc.).

Qualquer pessoa em qualquer idade pode estudar música, musicalizando-se e aprendendo a tocar um instrumento. Tocamos para os outros e em comunhão com quem ouve. Esta integração tocar/ouvir é uma integração de emoções, poética e sensível, onde todos se beneficiam.

Quando tocamos com nossos amigos em uma banda e cada um tem de fazer o melhor de si para que a meta seja alcançada, esta integração também está presente.

Além disso, quem estuda música torna-se um ouvinte mais qualificado, amplia seu prazer na escuta e seus critérios estéticos musicais.

Acredito que uma sociedade onde o estudo de música esteja presente, pode ser melhor em termos humanos, de qualidade de vida, mais criativa, tolerante e alegre.

Fonte: http://www.companhiadascordas.com.br/2008/02/11/por-que-estudar-musica/

Fórum Cultural


No dia 31 de Julho de 2010, foi realizado o fórum cultural da cidade de Votuporanga-SP abrangendo todos os segmentos de atividades relacionadas à arte.

  • Para que serviu o fórum ?
O fórum serviu nada mais para reunir os artistas que se dispunham a lutar por um espaço reconhecido na cidade, e obter direitos com isso.

  • Quais outros objetivos do fórum cultural ?
Além de seus artistas reunirem-se e darem as caras sobre seus direitos e consequentemente seus deveres, eles puderam criar alterar edições de seus pedidos e fazer com que tudo esteja mais correto, em seu lugar, fazendo com que a cidade seja mais organizada no quesito cultural.

  • Quais segmentos estiveram presentes ?

Todos os segmentos culturais da cidade se reuniram, na Secretaria da Educação para discutir, dentre eles estavam: Teatro, Música, Literatura, Dança, Artes Plásticas, Artesanato, Folclore e uma representante da cultura afro-brasileira. E outro adendo foi a participação de um representante do setor histórico da cidade, integrante do Museu de Votuporanga, o segmento folclórico foi muito debatido, pois este abrange temas que envolvem os demais segmentos, que acabou sendo titulado como 'Câmara setorial', ou seja, uma veia do segmento inicial.

  • Quantos e quais segmentos tiveram seus pedidos aprovados ?
Basicamente todos os segmentos que foram votados tiveram seus pedidos atendidos e aprovados pelos que compareceram ali.

  • E após aprovados ? O que será feito pela cultura ?
Certamente os integrantes da comissão elaborada pelo próprio fórum deverá passar a limpo todas as edições dos pedidos atendidos e votados ali, para em breve serem efetuados pela prefeitura.

-O fórum basicamente atenderá aos cuidados e necessidades de cada segmento em si após um período de 180 dias a cada reunião. Este foi apenas um passo, mas pode-se dizer que a cidade estará mais regulamentada e se espera que seus segmentos culturais poderão dar um salto maior nas suas atividades.

Em breve, assim que parte estiver concluída e regulamentada pela prefeitura, as notícias correrão ao público e aos cidadãos que se informarem, o nosso blog estará se atualizando para mais detalhes, agora é só aguardar.


por Rodolfo Minhoto

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como se comportar no teatro

No último dia 16/07 a cidade inaugurou um novo espaço cultural que irá contribuir não só para o crescimento cultural da cidade, mas também do Brasil, devido à sua perfeita estrutura para a realização de peças teatrais, concertos, congressos internacionais, entre outros.


-No entanto, é necessário que haja consciência por parte do público que algumas orientações devem ser seguidas para colaborar com os artistas, o bom funcionamento do espetáculo e o bom entendimento do público. Dessa forma, estaremos com a formação cultural da população e o com o principal: formação de platéia.

-Algumas regrinhas:

  • Pontualidade deve ser britânica. Nada de chegar atrasado, pois isso implicará em importunar os outros para chegar no seu lugar.
  • Nada de papinho com o vizinho. Se foi é para prestar atenção e respeitar o espetáculo com silêncio.
  • Não saia no meio da sessão pra nada, a não ser em caso de vida ou morte. Intervalos, se tiver, foram feitos justamente para isso.
  • Celular só entra desligado.
  • A maneira correta de aplaudir é deixar uma das mãos paradas, firme e forte, enquanto os dedos da outra são batidos na palma dela.
  • Se é a sua primeira ida a algum espetáculo desconhecido, como uma ópera, preste atenção nos outros e só bata palmas quando todos o fizerem. Um aplauso fora de hora é deveras inconveniente.
  • Quando acabar, nada de sair voado ou pior, um minutinho antes para evitar o congestionamento na saída.
  • Cuide bem do teatro, não suje, não destrua, ele foi feito para todos, devemos cuidar bem dele!!!

Baseado no livro “Sempre, às vezes, nunca” de Fabio Arruda.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A diferença entre ser um bom músico e o melhor músico.

Hoje em dia uma das coisas que mais se encontra deliberadamente é a concorrência, o mundo do século XXI é um lugar onde tudo acontece tão rápido que é preciso ser qualificado e experiente.

Como sobrevivem os músicos hoje em dia ?

Não basta dinheiro para ter tudo o que precisa, bons músicos são feitos de música e cultura, bons músicos são inteligentes, e os músicos inteligentes são os melhores. Não existe ser humano que seja perfeito, muito menos algo feito por eles, pois a perfeição é algo que cabe somente ao nosso próprio e secreto julgamento.
Não há o melhor músico, não há melhor ser humano, nem o pior de todos.
Digo isso pois uma das coisas que mais observo hoje é em ressalta a diferenciação de uns para com outrem.
Numa orquestra, por exemplo, existem os violinos principais(geralmente chamados de violino primeiro ou violino 1), os violinos secundários que são um pano de fundo de harmonia para o violino primeiro que está com a melodia; também há os outros naipes como dos violoncelos, das violas, dos Contrabaixos, sopros e percussão.

Há também na maioria dos casos o Solista (é denominado 'solo' a parte em que apenas um instrumento toca a principal melodia), que geralmente é convidado ou quando não, é feito pelo Spalla, o mestre de concerto e primeiro violino ao lado do maestro. Depois do maestro, quem tem o poder de conduzir é o spalla, ele fica encarregado de passar a afinação aos demais junto com um instrumento de sopro como clarinete ou oboé.
O Spalla(Ombro, em italiano) é muito importante, e todo naipe tem um líder que se encarrega de ajudar os demais e combinar detalhes na execução musical da peça.

Aqui está um caso na Sinfonia nº4 de Tchaikovsky, pela NHK Symphony Orchestra, onde o maestro teve um problema de saúde, logo o spalla teve de reger toda a orquestra.



O que eu quero dizer é que muitas pessoas acreditam que o Solista ou o Spalla é o melhor instrumentista da orquestra, isso não é completamente errado mas também não é o correto, pois existem bons músicos e músicos relaxados, descompromissados ou então sem muito talento. Sim, existem músicos assim, ninguém deixaria um concerto solo nas mãos de um músico que não saberia se expressar ou dar conta do recado.

Porém, o que devemos perceber é que vale de cada pessoa sentir e harmonizar com os demais, pois nem todos instrumentos são solistas, como percussão, e alguns sopros como o Basson, ou o Contrabaixo que servem para dar os graves na coesão da música.
Existem vários casos de transcrições, para estes instrumentos que, devido ao fato dos compositores não terem feito alguma peça para eles, os mesmos tratam de criar arranjos adaptados para seus instrumentos.

É o caso deste Baixista que adaptou o terceiro movimento da música 'Thais', original da Ópera em 3 atos de Jules Massenet para Libretto em Francês.



A questão de ser um músico solista é somente uma opinião de si mesmo, embora o solista deva tocar sozinho, sempre é mais bonito quando existe um acompanhamento, seja ele a orquestra ou um tipico piano ou violão, ninguém consegue ser melhor sozinho.

Por Rodolfo Minhoto

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cultura, política e desenvolvimento.

Eu prometeria ser breve, mas o assunto o impede. Gostaria de utilizar este espaço pra falar rapidamente sobre a cultura e o que gira em torno dela, os que a mantém. Basicamente pode-se perceber que a cultura geralmente é o quintal do ser humano e deve ser sempre limpo.

O fato está em quem pode inserir ela no nosso dia, a cultura é valiosa e importante, é algo que nasce dentro de nós e cresce conforme crescemos. É um bem, é uma responsabilidade, um país sem cultura não se parece um bom país, mas sim um bom campo vazio, cinza e quadrado, sem graça alguma nem objetivo.

A arte e todo o seu universo são um grito de expressão do ser humano, é o que torna um dia diferente do outro em pouca coisa, pode ser uma música bonita, um quadro intrigante, uma estátua entre outras coisas, ela tem o poder de livrar todo o ser humano de grande parte da ignorância e insensibilidade. Temos que perceber que a cultura DEVE ser livre, diz meu professor um dia: ''a arte é como um pássaro, tem que ser livre pra voar, se prender na gaiola ela morre de tristeza''. Sem tempo para divagações, o que eu pretendo dizer é que os que se movem pela cidade e o estado, tem o dever e direito como também cidadãos de compartilhar e incentivar a cultura local, a arte, e todo tipo de boa expressão humana.
É bom que os governantes e autoridades da cidade percebam que sem o incentivo, sem o bom olhar sobre os ramos culturais, a cidade não prospera tanto quanto poderia. E ainda há quem diga que a cultura é inútil, inacreditável. Nesta cidade a política comanda os projetos e tudo o que está relacionado, Votuporanga cresce sempre, mas ainda há o que melhorar e pode melhorar, basta os responsáveis darem a atenção necessária.

por Rodolfo Minhoto

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Projeto Música na Escola - Apaixonados Pela Música

O projeto ''Música na escola'' é uma ideia que surgiu 10 anos atrás, no intuito de expandir as atividades educacionais de música erudita e popular.

Os cursos oferecidos pelo projeto são totalmente gratuitos e variam desde aulas de música erudita até violão popular e percussão. Este projeto recebeu em 2009 uma parceria com a Fundação Bachiana, onde o Maestro João Carlos Martins pessoalmente oficializou e regeu a orquestra de jovens estudantes.
Atualmente com aulas ministradas por EXCELENTES professores de música da área de instrumento e teoria, os alunos tem acesso a empréstimo gratuito de instrumentos musicais, assim, o projeto só tende a melhorar neste ano, visando apresentações orquestrais e concertos para instrumento solo, acompanhados ligeiramente por piano.
O aprendizado musical no projeto varia de idades, desde crianças até jovens, onde os mesmos têm aulas particulares e de conjunto.

São oferecidos cursos que atendem às vagas de
-Violino
-Viola erudita
-Violoncelo
-Violão
-Percussão
O curso acopla atualmente as aulas de teoria musical nas próprias aulas de prática de instrumento, onde o aluno aprende a teoria e já aplica ela ali mesmo, contando, cantando, solfejando, batendo o pé ou tocando, assim as aulas funcionam, mesmo precisando de uma disponibilidade maior de tempo, aprender música não é tão fácil e necessita de algumas horas por dia.

É graças aos professores do projeto que incentivam e organizam os alunos em campos que os façam se sentir orgulhosos das aulas que eles ministram. Mas o esforço não parte somente deles, é preciso que os alunos se mostrem interessados em aprender sempre, e avançar mais e mais nos estudos musicais e em todos os seus setores de aprendizado, existem atualmente alguns alunos que começaram sua iniciação musical em 2009, e já estão em nível intermediário de estudo, consideravelmente ótimo.
O projeto seguirá com apresentações ainda este ano, no Centro de Convenções e serão avisadas com antecedência ao público.

por Rodolfo Minhoto

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Antônio Menezes


Violoncelista pernambucano (23/8/1957-). É considerado, na época atual, um dos maiores instrumentistas da especialidade em todo o mundo. Antônio Jerônimo de Menezes Neto nasce no Recife, filho do trompetista João Jerônimo de Menezes.

Com 1 ano, muda-se com a família para o Rio de Janeiro, porque o pai foi convidado para ser músico do Teatro Municipal. Aos 10 anos, começa a estudar violoncelo, incentivado pelo pai. Mostra talento e é aprovado em vários concursos no Brasil, entre eles a prova para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Aos 17, vai estudar na Europa.

Freqüenta a Escola Superior de Música de Düsseldorf e depois segue para Stuttgart. Em 1977 obtém o primeiro lugar, por unanimidade, no Concurso Internacional de Munique, na Alemanha, competindo com 40 candidatos.

Em 1982 vence o Concurso Tchaikovsky de Moscou e inicia uma carreira brilhante. Faz gravações com o maestro Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim. Em 1997 grava o CD Preludiando, com clássicos do choro e músicas de sua autoria. Mora em Basel, na Suíça, com a mulher, a pianista filipina Cecile Licad, também conhecida internacionalmente.


Sala São Paulo


Considerada uma das mais belas salas do mundo, a Sala de Concertos São Paulo possui a melhor acústica da América Latina. Especialmente projetada para sediar apresentações sinfônicas e camerísticas, é também utilizada para premiações, solenidades e outros espetáculos musicais.

Informações técnicas

Capacidade Máxima: 1388
Diponibilidade Máxima: 1340
Sendo 15 cadeirantes e 48 cativos (Governo do Estado, Secretaria da Cultura e Fundação Osesp)

Área
950m²
Pé direito
24m

Piso Térreo
Platéia Central: 429 lugares
Platéia Elevada Central: 165 lugares
Platéia Elevada Lateral: 216 lugares
Mezanino
Balcão Mezanino: 179 lugares
Camarote Mezanino: 154 lugares
Piso Superior
Coro: 94 lugares
Balcão superior: 56 lugares
Camarote Superior: 80 lugares

Sala de Concertos
Área: 950m2
Pé direito: 24m
Forro móvel acústico
Elevador para piano
Ar condicionado

Palco
Capacidade: 140 músicos
Área: 320m2 (largura: 20,50m x profundidade: 11,12m)

Camarins
Os quatro camarins privativos e oito coletivos têm sistema de ar condicionado, banheiros e espelhos iluminados.

Audiovisual
Projetor, tela retro e frontal (6m x 4,5m) e DVD recorder.
Sonorização
Mesas de som, periféricos e microfones (lapela e sem fio)
O som pode ser amplificado para as áreas do Foyer, do Hall Principal, do Salão dos Arcos, da Doca e dos camarins.
Iluminação
Recursos de iluminação cênica para concertos

Bilheteria
O serviço de bilheteria da Sala São Paulo opera em eventos fechados produzindo ingressos numerados ou setorizados.

Itens disponíveis
Praticáveis de diversos tamanhos para palco
Pódio e estante para Maestro
Estantes para partituras
Cadeiras para músicos
Púlpito

Partituras
A editora de partituras da Osesp, Criadores do Brasil, possui um acervo de material de orquestra disponível para aluguel e/ou venda.

Doca
Para manipulação de carga, a Sala São Paulo possui uma área de doca com 192m², próxima ao backstage e elevador monta-carga.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Concerto para Oboé, Mozart


Concerto para Oboé em C major, K. 314 foi composto originalmente na primavera ou no verão 1777 para o oboísta Ferlendis Giuseppe (1755-1802) de Bergamo , em seguida, reformulado pelo compositor como um concerto para flauta em D maior em 1778. O concerto é uma peça amplamente estudados para ambos os instrumentos, e é um dos mais importantes concertos para oboé .




Com uma audição apurada, o concerto aos nossos ouvidos se torna uma fantasia total, como se fosse um festejo sem motivo. Esse é somente o primeiro movimento, que nos dá toda a extensão músical do intérprete e da sensação que Mozart tinha ao fazer esta composição, leve e descontraída, mostra toda a facilidade de se ouvir algo tão belo quanto o som do oboé, retirado por um bom músico.

por Rodolfo minhoto